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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, informou nesta segunda-feira (13) que o país registrou ao menos uma morte ligada à variante Ômicron do coronavírus. Esse é o primeiro caso de morte pela variante conhecido no mundo.
No domingo (12), 1.239 novos casos da Ômicron foram confirmados no Reino Unido, totalizando 3.137, um crescimento de 65% em relação ao dia anterior, que acumulava 1.898 casos.
“Acho que a ideia de que esta é, de alguma forma, uma versão mais branda do vírus é algo que precisamos deixar de lado, e apenas reconhecer o ritmo com que ele se acelera pela população”, afirmou Boris.
O primeiro-ministro anunciou que todos os indivíduos com 18 anos ou mais na Inglaterra irão receber uma dose de reforço até o final do ano. A aplicação da terceira dose das vacinas usadas no país (Pfizer e Moderna) pode aumentar a proteção para mais de 70%.
O ministro da Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, afirmou que a Ômicron tem se espalhado em um ritmo muito acelerado, de maneira nunca vista. Apesar dos sintomas da variante serem mais brandos, de acordo com o ministro a preocupação no momento é a sobrecarga do sistema de saúde.
“As infecções estão dobrando a cada dois ou três dias, isso significa que estamos diante de um maremoto de infecções, estamos novamente numa corrida entre a vacina e o vírus”, afirmou Sajid.
O ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou nesta segunda-feira (13) que acredita que existam mais casos da variante Ômicron do que os mapeados até então, que totalizam 11.
Dos casos, cinco foram identificados em São Paulo, dois no Distrito Federal, dois no Rio Grande do Sul, e dois em Goiás. Mais duas notificações em Goiás e uma em Minas Gerais estão sendo investigadas.
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