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‘Estamos colhendo o que plantamos’: Rui Costa fala sobre redução de público em eventos na Bahia

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‘Estamos colhendo o que plantamos’: Rui Costa fala sobre redução de público em eventos na Bahia
Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (11), o governador Rui Costa afirmou que utilizará três parâmetros para guiar o limite de pessoas permitidas em shows e eventos na Bahia: número de contaminados por covid-19, número de internados e lotação nas unidades básicas de saúde das cidades.

“A gente acompanha com as secretarias municipais a situação das UPAs, dos postos de saúde. No momento eles estão lotados, então quanto mais lotados eles estejam, mais grave é o problema. Quanto maior o número de casos ativos, maior o problema. Se perceber que tá aumentando o número de internados em UTI, maior tá sendo o problema”, explicou.

Um decreto estadual diminui o número permitido de 5 mil para 3 mil pessoas em eventos. Rui destacou que existe a possibilidade de um novo decreto ser feito, diminuindo ainda mais a quantidade de público caso a situação piore.

“São os três elementos que a gente vai ficando de olho. Se o número não crescer, é sinal que está mais ou menos sob controle. Se o número hoje é 4,6 mil contaminados e semana que vem se mantiver, estabilizou. Mas se semana que vem estiver com 8 mil e o número de internados for para 400, 450, e UPAs e enfermarias ainda mais cheias, é sinal que tá se deteriorando. E aí a gente vai revisar o decreto”, disse o governador.

Rui comentou ainda sobre as queixas do setor de eventos, que não ficou satisfeito com o decreto diminuindo a quantidade de público. “Desde outubro, novembro, estou fazendo apelo, pedindo que eles ajudem a controlar a doença, ajudem para que só entrassem nos eventos os vacinados. Infelizmente, eles não ajudaram. A maioria, não posso dizer todos, mas a maioria não fez o que deveria ter feito, que é exigir que só entrassem nos eventos as pessoas vacinadas”.

“Infelizmente estamos colhendo aquilo que foi plantado. A redução permanece até a situação de contaminação melhorar. E espero que não piore, porque se piorar vamos reduzir ainda mais. Ceará reduziu para 500 pessoas, Pernambuco também para 3 mil”, acrescentou.

Rui não descartou a possibilidade de liberar mais gente caso tenha uma melhora. “O inverso é verdadeiro. Se contaminados caírem, emergências esvaziando, e número de internados começar a cair, é sinal que a doença tá refluindo e a gente pode flexibilizar um pouco.  Tudo depende desses três parâmetros: internados, contaminados e lotação nas unidades básicas dos municípios e emergências dos hospitais”.

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