Os estados do Amazonas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo divulgaram dados de diferentes tipos confirmando a efetividade da vacina. Santa Catarina, por exemplo, apontou que o risco de idosos não vacinados morrerem de covid-19 foi 47 vezes maior do que naqueles que já completaram o ciclo vacinal com a terceira dose.
Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), afirma que os dados já refletem uma verdade que é consistente. “Baseado no que tem sido divulgado, tanto por secretarias estaduais, quanto por outros países, o que tem sido observado é exatamente isso: a imensa maioria das internações mais graves não tem o esquema vacinal completo”, afirma Juarez.
No Amazonas, por exemplo, o número de casos e mortes do coronavírus disparou nos últimos dois janeiros, mas a diferença de 2022 em comparação a 2021 é estrondosa: no primeiro mês de 2021, o estado contabilizava 3.556 mortes para o vírus. Esse ano, até 3 de fevereiro, foram apontadas 152 mortes. Dentre elas, 62,5% são de não-vacinados.
Apesar da constante divulgação dos dados, alguns pesquisadores afirmam que tem encontrado dificuldades em acessar as taxas de mortalidade relacionadas ao covid-19. ” É preciso ter dado com essa informação e não temos abertos”, explica Ethel Maciel, pesquisadora e professora da Universidade Federal do Espírito Santo.
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