A cantora Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta, segue internada em coma na UTI de um hospital de Aracaju. Em coletiva, a equipe médica afirmou que o mais preocupante do quadro é a parte neurológica, pois os demais problemas foram estabilizados.
O quadro de Paulinha está em escala de Glasgow 3, considerado o mais grave do coma. “Coma é uma condição reversível. Em nenhum momento falamos em morte cerebral. Existe o coma profundo, que traduz uma injúria encefálica severa, mas não existe o conceito de irreversibilidade ainda”, afirma o neurologista Marcos Aurélio Alves.
A equipe afirmou que uma das possibilidades consideradas para explicar a lesão que levou ao quadro da cantora é o uso de medicamentos. Na coletiva, os médicos usaram o termo “síndrome tóxico-metabólica”, que significa que alguma substância está circulando pelo corpo dela causando uma cascata de inflamações e lesões.
Apesar das hipóteses, a equipe ainda não conseguiu pontuar que substância estaria causando o problema de fato. Paulinha fazia uso de alguns medicamentos, todos sob supervisão médica.
“Quando se fala em quadro de síndrome tóxicometabólica é porque tem alguma substância circulando no corpo da paciente que deve estar gerando uma cascata de lesões nos órgãos. Qualquer substância – seja prescrita ou não -, medicamento é droga. Mas quando Paula o fez, foi de caráter supervisionado”, afirmou a equipe.
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