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Documentário “Deixa Tata Tombar – As Vozes dos Corpos Dissidentes” celebra a diversidade e promove discussões essenciais no mês do orgulho LGBTQIA+. Dirigido por Rafael Jesus dos Santos, mais conhecido como Rafah Moreira, o projeto é uma continuação dos estudos iniciados durante sua graduação em dança na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).
Rafah ouviu diversas personalidades da cidade de Gandu-BA, no baixo sul baiano, uma delas é o Babalorixá Franciney Souza, que contou algumas histórias de preconceito, desafios e superação durante a sua vida, enquanto uma pessoa gay.
Foto: Divulgação
O diretor desenvolveu o projeto audiovisual com base em seu trabalho de conclusão da graduação em Dança (UESB). Neste estudo, Rafah explorou suas próprias experiências e as vivências dos bailarinos gays, negros e afeminados que participam de bandas marciais e fanfarras.
No vídeo destaca-se a importância das trajetórias e experiências de vida que muitas vezes são silenciadas e marginalizadas na sociedade. Ao compartilhar histórias de pessoas que enfrentam preconceitos e estigmas, “Deixa Tata Tombar” mostra como as performances desses bailarinos nas ruas servem como uma forma de serem ouvidos e vistos de maneira diferente. Além disso, o filme provoca reflexões sobre as construções sociais normativas de gênero e sexualidade, buscando quebrar estereótipos e promover um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todas as pessoas.
A produção é um passo significativo para dar voz e visibilidade às histórias que desafiam as normas sociais, promovendo a aceitação e o respeito à diversidade na região.
O vídeo foi lançado no dia 17 de junho de 2024, mês que o mundo está celebrando o Dia Internacional do Orgulho LGBT (28 de junho). A realização do documentário recebeu apoio da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022). Essa iniciativa histórica, do Ministério da Cultura, representa o maior investimento direto já realizado no setor cultural brasileiro.
A Lei Paulo Gustavo se configura como um marco para o desenvolvimento cultural do país, pois destina R$ 3,862 bilhões para a execução de ações e projetos culturais em todo o território nacional. Esse investimento crucial garante a democratização do acesso à cultura, a promoção da diversidade cultural brasileira e a geração de oportunidades para artistas e profissionais da área.
*Com reportagem de Paulo Argollo (porta-voz do CENTRO CONECTA – Centro Digital de Artes Visuais e Promoção da Cultura de Gandu-BA)
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