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A Bahia foi um dos estados que solicitou esta semana a suspensão temporária do envio de doses da vacina Pfizer. Mais de 1,4 milhão de doses do imunizante estão parados. O pedido foi feito também por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Alagoas, Pará e Paraná pediram redução na quantidade de doses enviadas.
As duas razões por trás desse pedido envolvem as semanas de Natal e Réveillon, onde ocorre uma baixa significativa no movimento de pessoas procurando a vacina, e o número de faltosos. Das quase 1,5 milhão de pessoas que não tomaram a segunda dose, 959 mil não completaram o esquema vacinal da Pfizer.
O imunizante também tem especificidades, como a temperatura de armazenamento ideal, que chega a até -70 ºC. Após retiradas dos ultrafreezers, a validade das doses passa a ser de 31 dias. Mantendo-as refrigeradas na temperatura indicada, elas mantêm o prazo de validade do fabricante, que chega a nove meses.
A Secretaria de Saúde da Bahia pediu aos municípios que fizessem os pedidos da Pfizer projetando também a saída dos imunizantes, e levando em consideração o movimento da vacinação na cidade, para evitar a perda das doses.
De acordo com a Sesab, o avanço da vacinação entre as faixas etárias também fez com que a demanda se tornasse menor. “Todos os municípios da Bahia já recebem Pfizer, mas a gente não consegue garantir que as vacinas cheguem lá em temperatura de ultrafreezer. Ela já chega para eles nesse prazo de 31 dias, por isso o planejamento é importante” explica o técnico de coordenação estadual de Imunização Ramon Saavedra.
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