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Com baixo estoque, laboratórios sugerem que testes sejam feitos apenas em casos graves de covid-19

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Com baixo estoque, laboratórios sugerem que testem sejam feitos apenas em casos graves de covid-19
Foto: Reprodução

A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) alerta para possível falta de testes de antígeno e PCR para detecção da covid-19, caso os estoques de insumos necessários não sejam repostos rapidamente.

Segundo a associação, não se sabe até quando os laboratórios conseguirão atender a demanda por testes, principalmente após o crescimento da variante Ômicron, que tem altíssima transmissibilidade: a recomendação é que os testes em pacientes com sintomas leves param de ser feita, testando apenas aqueles com sintomas graves da doença.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou estar atento à situação referente aos testes, e disse realizar rotineiramente o monitoramento da disponibilidade de insumos necessários para a realização dos exames no Sistema Único de Saúde (SUS). Também foi destacado, porém, que cabe aos Estados e municípios adquirir os recursos necessários para os diagnósticos.

“No entanto, por conta da pandemia da covid-19, a pasta tem apoiado os Estados com a disponibilização dos testes. Desde o início da pandemia foram entregues mais de 27,4 milhões de testes do tipo RT-PCR e 38,8 milhões de testes rápidos de antígeno para todo o País”, diz a nota.

Diante da possibilidade do baixo estoque, a Rede D’Or de hospitais privados afirmou que já tem colocado pacientes com indicação clínica, internados e profissionais de saúde como prioridade diante da alta demanda de testes. Segundo a rede, a testagem de casos não-graves será retomada assim que exista um reequilíbrio entre a demanda e os insumos disponíveis.

A Dasa, grupo brasileiro dono de redes de laboratórios de medicina diagnóstica, afirmou que está priorizando casos graves e profissionais de saúde. Já a rede de farmácias RaiaDrogasil suspendeu o agendamento online de testes para covid.

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