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Chiquinho Brazão pede saída de relatoria do processo de cassação

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Chiquinho Brazão está preso na Papuda desde março - Foto: Bruno Spada | Câmara dos Deputados

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) recorreu ao presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, o baiano Leur Lomanto Júnior (União Brasil) para que realize um novo sorteio para escolher a relatoria do processo que pode levar à cassação do mandato.

A defesa de Brazão, que é um dos suspeitos de ser um dos mandante do assassinato da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), alega que a deputada Jack Rocha (PT-ES) já externou o seu posicionamento sobre o caso.

“Veja-se, bem assim, que a deputada relatora externalizou posicionamento muito claro e deixou transparecer não apenas a sua inclinação à cassação do postulante, como também a necessidade de que isso se dê celeremente. Não se trata, portanto, de mero comprometimento ideológico-partidário, mas de prévia disposição a cassar o mandato conferido ao postulante, o que lhe retira a imparcialidade necessária para relatar o caso”, diz o advogado.

A fala do advogado de Brazão faz referência a uma placa usada pela parlamentar durante uma sessão na Casa Legislativa, após o resultado da operação da Polícia Federal que elucidou o caso Marielle.

Jack Rocha foi escolhida após a desistência de sete nomes para integrar a relatoria do procedimento. Dois deputados baianos também estão nesta lista, são eles: Jorge Solla e Joseildo Ramos, ambos do PT.

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