Política

Comissão de Ética arquiva apuração contra Juscelino Filho por permitir que sogro atuasse no Ministério

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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu arquivar, em decisão unânime, a investigação aberta contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho. O chefe da pasta foi acusado de abrir a estrutura do ministério para a atuação de seu sogro, Fernando Fialho, que não ocupa cargos na administração pública.

O texto pedindo o arquivamento foi aprovado na última reunião do colegiado, no dia 20 de março.O relator Bruno Espiñeira Lemos apontou que o ministro nunca negou a presença de seu sogro no prédio do ministério, que ele atuou de maneira voluntária e possui experiência na administração pública federal.

Em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, de junho do ano passado, foi revelado que o registro de entradas e saídas do ministério apontavam que o empresário Fernando Fialho atendia na pasta até mesmo quando o ministro não estava em Brasília. 

Juscelino Filho afirmou durante o processo que a atuação de seu sogro aconteceu de forma voluntária,devido sua “reconhecida experiência profissional” na administração pública e que tinha o objetivo de contribuir para a implementação das políticas públicas que passariam a ser gestadas, a partir de 2023. O relator afirma que seriam necessárias mais provas para indicar que Fernando Fialho teria assinado ou promovido atos administrativos de maneira irregular, com o apoio do ministro. 
 

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