Cultura

Documentários baianos são destaque no XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema

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Foto: Catriel Chamusca / Divulgação

O cinema baiano é o grande destaque do Panorama Brasil da 19ª edição do Panorama Internacional Coisa de Cinema. Com sete dos 16 longas-metragens da mostra, o estado está representado por documentários, especialmente os que retratam a arte e os artistas baianos, como “Reggae Resistência”, de Cecília Amado e Pablo Oliveira, que propõe um mergulho na história da cultura reggae do recôncavo e tem participações de Edson Gomes, Gilberto Gil e Lazzo Matumbi, entre outros.

Ainda no cenário musical, “A Última Vanguarda” é documentário de Peu Lima sobre a força de uma vanguarda de artistas baianos que impactam as artes e a política até hoje. Com Gilberto Gil, Caetano Veloso e Tom Zé, o filme apresenta ao público o impacto positivo do investimento em educação e cultura no estado.

A arte da dança também está presente na mostra nacional do XIX Panorama, com “Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia”, dirigido pelo mestre Zebrinha, nome artístico de José Carlos Arandiba. O documentário traz uma denúncia poética, contada através das vivências e saberes de mestras e mestres pioneiros da dança negra na Bahia.

“A Vida é da Cor que Pintamos”, de Candida-Luz Liberato e Jorge Alfredo Guimarães, documenta a vida e obra do artista e cineasta Chico Liberato, realizador do primeiro longa de animação produzido na Bahia: “Boi Aruá”.

A lista de longas baianos do Panorama Brasil tem ainda “Salut, mes ami.e.s !”, de Liliane Mutti; “O Primeiro Beijo”, de  Urânia Munzanzu; e “Sede de Rio”, de Marcelo Abreu Góis. A seleção se completa com os curtas “Toda Menina Baiana”, de Cecília Amado; “Memórias do Subúrbio: O que é o Acervo da Laje”, de Cecilia Veras, Diana Miranda, Tainã Pacheco, Yan Azevedo; e “Coisas Desmoronam”, de Jon Lewis.

O XIX Panorama Internacional Coisa de Cinema acontece entre os dias 14 e 20 de março. O festival tem patrocínio do Instituto Flávia Abubakir e foi contemplado pelo edital SalCine, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

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