Desde o início da pandemia no Brasil que profissionais da imprensa dos mais diversos seguimentos buscam se reinventar para traduzir informações e orientar a população da melhor maneira possível sobre os cuidados protetivos contra o vírus.
Mesmo com um turbilhão de informações em todas as mídias, o povo parece não se importar e não tomou pé da situação que estamos vivendo. É a partir daí que estamos lidando com altos números de infecções e mortes, oriundos de aglomerações e atos irresponsáveis.
Hoje (02/03), vou falar de um lugar de atuação diária, que é o rádio, um veículo popular, que busca através da intimidade a conscientização das pessoas, mas as vezes a sensação é de que estamos ‘enxugando gelo’.
Não é uma tarefa fácil acordar a população com alertas frequentes de profissionais da saúde, notícias duras sobre medidas governamentais, além de infecções e até números alarmantes de mortes causadas pela desobediência alheia.
Se estamos numa fase ruim, sem a imprensa estariamos muito pior. Através dos veículos de comunicação a população teve acesso aos números da pandemia no Brasil – atualmente mais de 255 mil mortos – e as mais questionáveis informações, que seguem desafiando a ciência.
Jornalistas, radialistas, produtores, operadores de áudio/vídeo e tantos outros profissionais encabeçam a luta de não apenas informar o povo, mas também confrontar eficácia de medidas restritivas, a adesão popular e mastigar ao máximo os efeitos da Covid-19.
É um misto de profissionalismo treinado à neutralizar emoções diante dos fatos e olhares dos que possuem familiares e amigos totalmente vulneráveis aos efeitos devastadores de um inimigo invisível.
Muitas vezes faltam fôlego para seguir a cada notícia, mas é preciso – mesmo indignados, afinal, a teimosia humana não pode frear nosso compromisso de cuidar das pessoas por meio da comunicação.
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