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OAB-RJ pede informações sobre inquéritos arquivados do caso Marielle

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A Ordem dos Advogados do Brasil – seção Rio (OAB-RJ) solicitou a secretária de Segurança Pública do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (10), reanálise dos casos conduzidos pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) durante o período em que Rivaldo Barbosa e Giniton Lages estiveram no comando. 

Ambos são investigados por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes.O pedido foi feito também à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado e à DHC.

A seccional fluminense da OAB pede ainda que seja franqueado o acesso dos advogados procuradores da Comissão de Direitos Humanos e Assistência Judiciária (CDHAJ) da instituição a esses documentos. A solicitação se estende à época em que Rivaldo Barbosa era secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele foi citado na delação premiada do assassino da vereadora, o ex-policial militar Ronnie Lessa. Rivaldo está preso na Penitenciária Federal de Brasília desde 24 de março por obstrução de Justiça na investigação do caso. Na mesma data, Giniton Lages foi afastado de suas funções policiais.Sob suspeita de desviar deliberadamente o curso das investigações.

Barbosa comandou a DHC até 13 de março de 2018 (véspera do assassinato de Marielle e do motorista da vereadora, Anderson Gomes), quando foi empossado no cargo de secretário de Polícia Civil. Na manhã seguinte às mortes, o delegado Giniton Lages foi escolhido por Barbosa para ser titular da DHC, que teria a atribuição de investigar o crime.

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