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Tom Araújo defende debate sobre extinção do TCM e diz que ‘não existe diferença entre homem e mulher’ em sabatina na AL-BA

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Foto: Metropress

Aconteceu na tarde desta segunda-feira (6), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), a sabatina do candidato Tom Araújo para o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O ex-deputado estadual foi o segundo sabatinado do dia, após a candidata Aline Peixoto, no turno da manhã. O relator do parecer a favor de Tom Araújo foi o deputado estadual Júnior Nascimento (União), que ressaltou a trajetória de Araújo como deputado e prefeito.

A oposição trocou os nomes na sabatina de Araújo para Sandro Régis, Emerson Penalva, Marcinho Oliveira, Diego Castro e Leandro Jesus. Já a bancada do governo manteve os mesmos nomes que participaram da sabatina de Aline Peixoto: Fabíola Mansur, Robinson Almeida, Nelson Leal, Vítor Bonfim e Paulo Rangel.

A ausência do deputado Hilton Coelho (Psol) na sabatina de Tom Araújo foi criticada pela deputada Fabíola Mansur (PSB). Hilton fez questão de participar da arguição de Aline Peixoto e fez questões duras contra a ex-primeira-dama do estado.

Júnior Nascimento destacou que, para ocupar o cargo, é preciso ter notório conhecimento jurídico e experiência administrativa. Segundo ele, o candidato “preenche todos os requisitos”, afirmou.

Em suas considerações iniciais, Tom Araújo disse que, enquanto prefeito, teve as contas aprovadas, e fez questão de elogiar os antigos pares ao dizer que todos tinham potencial para ser conselheiro do TCM. O candidato declarou ainda que não faria críticas à adversária Aline Peixoto e disse considerar sua candidatura legítima. “Esse cargo pode ser disputado por qualquer um de vocês, não existe diferença entre homem e mulher e longe de ser, pois somos todos iguais. Esse é o papel desta Casa”.

Araújo afirmou que tirou “a camisa partidária” e que, se escolhido, terá uma postura independente no TCM. “Eu irei recebê-los, atendê-los e tratar as questões com muita responsabilidade”, diz. Ao longo de sua fala, o ex-deputado pontuou que o TCM não pode ter uma postura punitivista e que deve ser propositivo para melhorar as gestões municipais. “O papel do tribunal não é só de punir, mas também de orientar”, completa.

O início da sabatina foi marcado pelas críticas do deputado governista Nelson Leal (PP) aos tribunais de contas por darem decisões diferentes em casos semelhantes. Leal defendeu ainda a necessidade de “estreitar” a relação do parlamento com as prefeituras e com o TCM, mas não fez perguntas ao candidato.

A fala recebeu o apoio de Tom Araújo, que aproveitou para ressaltar que, apesar do problema, o tribunal tem avançado na questão da juridicidade. “Tenho certeza que vamos ter um tribunal muito mais maduro, muito mais assertivo”, afirmou. “Eu estando no Tribunal vou me empenhar para não ter entendimento dúbio”.

O ex-deputado acrescentou que, se vencer a disputa, vai entender as dificuldades de cada município e acredita que o tribunal deve ter um caráter didático. Reforçou ainda que os prefeitos têm de saber suas obrigações enquanto gestor.

O nome de Tom Araújo foi aprovado por unanimidade na CCJ.

Fonte: Metro 1

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