Saúde

Vinte cidades baianas não iniciaram aplicação da vacina bivalente contra covid-19

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(Divulgação/Sesab)

As primeiras remessas da vacina bivalente contra covid-19 chegaram à Bahia antes do Carnaval, mas 20 municípios ainda não iniciaram a aplicação do imunizante até essa segunda-feira (27).

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), as cidades que não tinham registrado nos sistemas oficiais do Ministério da Saúde a aplicação de doses da vacina bivalente contra a covid-19 são:

  1. Ipupiara
  2. Irajuba
  3. Itaetê
  4. Ituberá
  5. Iuiú
  6. Lafaiete Coutinho
  7. Macarani
  8. Malhada
  9. Mansidão
  10. Marcionílio Souza
  11. Milagres
  12. Mucuri
  13. Novo Triunfo
  14. Pé de Serra
  15. Pilão Arcado
  16. Planaltino
  17. Santa Teresinha
  18. São Miguel das Matas
  19. Saubara
  20. Varzedo

A distribuição do imunizante entre os municípios do estado foi iniciada no dia 23 de fevereiro. As cerca de 1,2 milhão de doses destinadas à Bahia foram distribuídas para os municípios conforme critério populacional. No entanto, um mês após o início, menos de 300 mil baianos atenderam ao chamado e compareceram aos postos de vacinação para tomar o novo imunizante.

O número aponta que menos de 30% das mais de um milhão de doses disponibilizadas no estado desde fevereiro foram aplicadas.

Coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças atribui a baixa adesão popular a falsa sensação de segurança dos baianos em relação a doença que já matou mais de 31 mil pessoas no estado. “Estamos com essa baixa adesão. Já distribuímos mais de um milhão de doses da bivalente aqui no estado e, até o momento, menos de 300 mil se vacinaram. Atribuímos isso a falsa sensação de proteção, o que é um equívoco. É de extrema importância que as pessoas que compõem o público desta etapa compareçam aos locais de vacinação”, explica Rebouças.

A vacina bivalente, neste momento, é destinada ao público de 60 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade, indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade), gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade), população privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas, além de funcionários do sistema de privação de liberdade.

As vacinas, segundo a coordenadora, têm a validade de 10 semanas depois de retirada dos ultra freezers. “Essa vacinação vem acontecendo de forma muito lenta nos municípios baianos e não queremos perder doses”, completa.

A Secretaria da Saúde do Estado informa que segue em contato com os municípios e realizando campanhas educativas com o intuito de sensibilizar a população e alavancar os índices vacinais na Bahia.

Fonte: Correio da Bahia

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