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O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) publicou nesta segunda-feira, 9, uma foto deitado em um leito e disse ter dado entrada em um hospital em Orlando, nos Estados Unidos, onde passa férias, após “nova aderência”. A internação de Bolsonaro ocorreu neste domingo, 8. Ele agradeceu o apoio de seus seguidores.
“Após a facada sofrida em Juiz de Fora/MG, fui submetido à cinco cirurgias. Desde a última, por por duas vezes tive aderências que me levaram à outros procedimentos médicos. No dia de ontem uma nova aderência e baixa hospitalar em Orlando/USA. Grato pelas orações e mensagens de pronto restabelecimento”, escreveu nas redes sociais.
Aderências intestinais são faixas de tecido fibroso feitas por cicatrizes que podem conectar duas partes do intestino. Também podem ligar o intestino com outros órgãos ou com a parede do abdômen. Aderências normalmente não causam quaisquer problemas, mas podem causar obstrução intestinal. O intestino pode ser bloqueado, porque ter ficado dobrado e preso num pequeno espaço.
De acordo com as informações iniciais, ele passou mal de madrugada, com dores abdominais, e deu entrada às 4h (horário da Flórida) no AdventHealth Celebration para fazer exames de imagem e verificar uma possível obstrução intestinal e aderências. As informações são do site Uol.
Apesar da confirmação da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, o hospital Florida AdventHealth Celebration negou, nesta segunda-feira, 9, que o ex-presidente Jair Bolsonaro esteja internado no local. A informação foi uma resposta à reportagem do jornal Estado de Minas.
O setor de internação do hospital afirmou que não há nenhum paciente com o nome do ex-presidente brasileiro. Foi preciso soletrar o sobrenome de Bolsonaro para a confirmação.
Em meio a rumores de pedido de extradição do ex-presidente, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan informou que os Estados Unidos “não receberam uma solicitação oficial” do governo brasileiro sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, após os episódios de terrorismo no Congresso Nacional.
“Por ora, não recebemos nenhuma solicitação oficial do governo brasileiro relacionada com Bolsonaro”, afirmou Sullivan a jornalistas no México, onde acompanha o presidente Joe Biden em uma reunião de cúpula dos líderes da América do Norte. “Obviamente, se recebermos solicitações desse tipo, vamos tratá-las como sempre fizemos, com seriedade”, acrescentou.
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