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Ômicron: variante sobrevive por mais tempo na pele e no plástico

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Ômicron: variante sobrevive por mais tempo na pele e no plástico

Na última quarta-feira (19), um estudo publicado pela plataforma BioRxiv, da Universidade de Medicina da Prefeitura de Kyoto, Japão, pesquisadores afirmam que a variante Ômicron pode sobreviver até 193 horas em superfícies plásticas, e 21 horas na pele.

O estudo não conseguiu confirmar ainda até que momento o vírus ainda pode infectar as pessoas estando na superfície, mas foi possível identificar com clareza que a Ômicron é a variante que sobrevive por mais tempo em plásticos.

A variante Alfa é capaz de resistir por 191,3 horas, a beta por 156,6, a Delta por 114, a gama por 59,3, e a cepa original, por fim, sobrevive durante 56 horas em superfícies plásticas.

Se tratando do tempo de permanência na pele, os números diminuem consideravelmente em todas as variantes: enquanto a Ômicron resiste por 21,1 horas, a Alfa e a Beta sobrevivem por cerca de 19 horas, a Delta por 16,8, a Gama por 11, e a cepa original do vírus por 8,6 horas.

“Em tese, se essas partículas encontradas em superfícies forem contaminantes, então isso pode explicar parte do processo de infecção pela Ômicron”, afirmam os pesquisadores.

A pesquisa reforça também a importância de manter a higienização constante das mãos com álcool 70%: os estudos confirmaram que o vírus é completamente inativado em apenas 15 segundos quando exposto a 35% de etanol.

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