Seguranças são acusados de racismo em metrô de Salvador

Um passageiro do metrô de Salvador acusa seguranças da CCR Metrô de racismo. Segundo Caíque Paiva, de 29 anos, ele estava tentando recarregar o cartão, porém ao encontrar os terminais quebrados, resolveu fazer uma reclamação. “Eu fui agredido, hostilizado, discriminado e desrespeitado como cidadão”, afirmou em entrevista à TV Bahia.

Ele conta que foi até uma funcionária reclamar que não conseguiu pagar a passagem pois o sistema estava inoperante, e que então a funcionária o teria chamado de “duro” por não ter os R$ 4,10 da passagem. Após isso, Caíque conta que os seguranças começaram a hostiliza-lo. “Pisaram no meu pescoço, estou aqui ferido, meu celular foi danificado, tentaram pegar minha carteira”.

Caíque foi levado para a Central de Flagrantes, onde foi ouvido e liberado na madrugada desta quarta (17). A CCR Metrô afirmou em nota que não tolera violência e atitudes agressivas, e que Caíque teria sido abordado ao tentar danificar o equipamento de autoatendimento da estação, “colocando em risco a integridade dos clientes e colaboradores no local”.